Conhecimento Detalhado do Projeto: Antes de iniciar a elaboração da planilha, é essencial ter um entendimento detalhado do projeto. Isso envolve não apenas os aspectos técnicos, mas também as especificações e normativas que regem a obra.
Identificação de Custos Diretos e Indiretos: A discriminação precisa dos custos é um ponto-chave. Custos diretos, como materiais e mão de obra, devem ser claramente identificados, assim como custos indiretos, incluindo despesas administrativas e tributos.
Uso de Insumos Adequados: A escolha correta de insumos é crucial para uma estimativa precisa. Utilizar dados desatualizados ou insumos inadequados pode levar a discrepâncias entre o orçamento e os custos reais.
Consideração de Contingências: Incertezas são inerentes a qualquer projeto. Incluir margens de contingência no orçamento ajuda a lidar com imprevistos e variações nos custos, contribuindo para uma gestão mais eficiente.
Adoção de Ferramentas Tecnológicas: O uso de ferramentas tecnológicas, como softwares de orçamentação, simplifica e agiliza o processo, reduzindo a margem para erros manuais e otimizando a precisão.
Revisão e Atualização Constantes: Uma vez elaborada, a planilha não deve ser estática. Revisões periódicas são essenciais, especialmente diante de alterações no projeto ou no cenário econômico.
A Importância da Transparência na Aplicação de Recursos Públicos
Além de ser uma exigência legal, a transparência na elaboração e execução de planilhas orçamentárias reforça a confiança da sociedade na gestão pública. Informações claras e acessíveis permitem que cidadãos e órgãos de controle exerçam seu papel na fiscalização, promovendo a integridade e a eficiência na aplicação dos recursos públicos.
Conclusão: Rumo a Obras Públicas Mais Transparentes e Eficientes
A correta elaboração de planilhas orçamentárias é um alicerce para a gestão eficiente e transparente de obras públicas. Ao seguir as diretrizes apresentadas pelo TCU e adotar boas práticas, os gestores públicos podem não apenas cumprir suas obrigações legais, mas também contribuir para o desenvolvimento sustentável, assegurando que os recursos públicos sejam aplicados com responsabilidade e eficácia.
A temática em relação às obras públicas, já foi tratada neste blog quando apresentamos o post: “Elaboração de Planilhas Orçamentárias – Orientações do TCU sobre o Tema”.
Acrescenta-se no Setor Público que o tema exige formação adequada dos gestores a fim de propiciar as reais condições desses para observar os cuidados que o processo orçamentário exige, desde os estudos de viabilidade, até o projeto final de engenharia – e também nos aditivos! –, tudo de acordo com as mais recentes recomendações do Tribunal de Contas da União, em seus mais de 20 anos de fiscalizações em obras públicas.
Dessa experiência – e organizando, literalmente, milhares de decisões sobre esse assunto – se acredita poder capacitar os agentes públicos a melhor gerir os vultosos recursos nessa seara, respaldando a elaboração de orçamentos mais confiáveis e mais estáveis.
Diante dessa necessidade, a MMP oferece o que há de melhor nessa temática:
”Curso de Elaboração de Planilhas Orçamentárias para Obras Públicas: Orientações do TCU”
O Professor responsável pelo presente curso é o renomado RAFAEL JARDIM CAVALCANTE, dirigente do TCU por mais de dez anos. Partindo da sua já tradicional publicação “Obras Públicas: Comentários à Jurisprudência do TCU” (Editora Forum – Prefácio Marçal Justen Filho), em sua 4ª Edição, o professor oferece uma visão contextualizada não somente das irregularidades tradicionalmente encontradas nas auditorias, mas também – e mais importante – toda a construção de uma linha de raciocínio equilibrada, envolvendo a necessária relação entre engenharia, arquitetura, administração de negócios e direito administrativo, capaz de suportar soluções a evitar novos erros e problemas diuturnamente vivenciados na elaboração e gestão de orçamentos de obras públicas.