O que é Governança?

O que é Governança?

O que é Governança?
Esse conceito é complexo pela sua pluralidade de aplicações. Segundo os dicionários, governança significa o “ato de governar”, a “governação”.
Atualmente, observamos as organizações e academia utilizarem várias denominações, tais como: governança corporativa, governança pública, governança de contratações, governança de tecnologia da informação, governança na gestão de pessoas, dentre outras tantas.
O que devemos destacar é a origem comum em todas essas nomenclaturas, que remonta justamente ao significado semântico da “governança”, ou seja, a forma que a organização ou o processo será governado, direcionado, conduzido.
O modelo usualmente utilizado para apresentar a governança baseia-se em um tripé de três mecanismos importantes: liderança, estratégia e controle.
Tripé dos Mecanismos de Governança

Esses elementos tangenciam outros conceitos que também traduzem a governança, relacionados à cooperação, trabalho em rede, coordenação, participação, transparência, visão sistêmica da organização e seus processos, dentre outros.
Esse tripé que sustenta a governança e é indicado nos referenciais teóricos abarca elementos imprescindíveis para o alcance de um sistema de governança fortalecido e robusto, que resulta em entregas mais efetivas.
Falando sobre o primeiro mecanismo, a liderança, observamos que, para conduzir uma instituição, é necessário o estabelecimento de regras, normativos e diretrizes que vão direcionar a atuação do corpo de gestores e técnicos.
Além disso, é importante que se implemente planos de capacitação para desenvolver hard e soft skills, que dizem respeito às competências que os funcionários da organização deverão desenvolver para aumentar a capacidade institucional.
As lideranças também devem estar em constante aperfeiçoamento e aferirem seu desempenho, assim como o de seus funcionários.
Outro ponto importante refere-se à cultura da organização, cujo tom é indicado pela alta liderança, que deve buscar resguardar valores importantes para o crescimento e bem-estar institucional, como a inovação, a ética e integridade, o espírito colaborativo, proatividade, desenvolvimento e transparência.
Sobre o mecanismo de estratégia, destacamos a necessidade de que a organização seja conduzida de acordo com um entendimento racional de sua missão, ou seja, o propósito para o qual foi criada – sua razão de existir –, além de sua visão, que é o ponto que a empresa quer alcançar, a partir do atingimento de objetivos estratégicos, que se desdobram em metas factíveis e mensuráveis.
Sem um efetivo estabelecimento da estratégia organizacional, de maneira transversal, a instituição caminha com rumo incerto e indefinido, podendo ou não alcançar seus objetivos.
Ademais, é fundamental o monitoramento do atingimento daquelas metas, estabelecendo ações corretivas tempestivas para correção de rumo, contando, ainda, com reporte periódico sobre os resultados alcançados.
Em relação ao terceiro mecanismo, controle, este relaciona-se à atuação da gestão para mitigar os diversos riscos que possam afetar o andamento de processos e o atingimento dos objetivos e visão estratégicos.
Os controles são ferramentas, instrumentos, sistemas ou procedimentos utilizados para fornecer maior segurança às ações e envolvem diversos aspectos:
a) implantação de um processo de gestão de riscos formal;
b) planos e formações relacionados à integridade e ética organizacional;
c) fortalecimento das estruturas de controle, como ouvidoria, auditoria e corregedoria;
d) transparência dos atos e fatos ocorridos em âmbito organizacional.
Os mecanismos de governança figuram, assim, como elementos didáticos que demonstram a forma de governar com planejamento e responsabilidade, sendo conceitos importantes de serem absorvidos pelas instituições, por meio de seu corpo diretivo e operacional.
Portanto, pela complexidade e pela atual exigência dos dirigentes em ter condições de observar as diversas variáveis que a “governança” alcança, é essencial a oportunidade de discutir e compreender esse universo.
Este assunto é um tema que tem demandado muitas discussões nos órgãos e exige envolvimento dos agentes públicos para que as instituições alcancem seus objetivos.
Todavia, em face da amplitude do assunto – que reivindica muito esforço e dedicação dos profissionais -, é importante o contato desses atores com quem conhece o conteúdo e pode muito acrescentar no desenvolvimento pessoal e institucional.
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