A realização do inventário físico anual dos bens é uma tarefa de extrema relevância para o administrador público.
Essa atividade não apenas é uma obrigação legal, mas também desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos recursos públicos e na garantia da transparência e responsabilidade na administração.
Neste artigo, exploraremos a importância desse procedimento e como ele pode ser conduzido de maneira eficaz.
O inventário físico anual de bens consiste na contagem e verificação de todos os ativos pertencentes à administração pública. Esses ativos podem variar desde equipamentos e veículos até móveis e imóveis.
A realização desse procedimento permite uma visão clara e precisa do patrimônio público, evitando perdas, extravios e garantindo a utilização adequada dos recursos.
Desta forma, o inventário físico de bens representa um quebra-cabeça para aprimoramento da gestão eficiente.
A obrigatoriedade do inventário físico anual de bens é uma exigência que consta em diversos normativos como a Lei nº 4.320/64, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), Instrução Normativa SEDAP nº 205/88, além de outras regulamentações específicas. Logo, a sua não realização ou omissão pode resultar em penalidades graves para o administrador público responsável.
Um dos principais benefícios do inventário físico anual de bens é a promoção da transparência e responsabilidade na administração pública.
Ao realizar a contagem e verificação dos ativos, a gestão demonstra o compromisso com a correta aplicação dos recursos públicos.
Isso fortalece a confiança da população nas instituições governamentais e contribui para a prestação de contas à sociedade.
A gestão de um grande número de bens e ativos é uma tarefa complexa. Sem um controle rigoroso, as chances de perdas, extravios e deterioração dos bens aumentam consideravelmente.
Assim, o inventário físico anual é uma ferramenta eficaz para prevenir essas situações, permitindo a identificação imediata de qualquer discrepância e possibilitando a tomada de ações corretivas quando da constatação de práticas indevidas, desvios e até mesmo fraudes.
O procedimento de inventário físico anual pode ser realizado de forma mais eficaz com a participação dos próprios responsáveis pelos setores incumbidos da guarda dos bens.
Essa participação não apenas agiliza o processo, mas também aumenta o senso de responsabilidade e cuidado por parte dos colaboradores.
No entanto, é fundamental que essa participação seja acompanhada por medidas adequadas de controle e fiscalização. Isso inclui o uso de tecnologias como códigos de barras, sistemas de rastreamento e registros detalhados.
A integração entre a tecnologia e a participação dos responsáveis aumenta a precisão do inventário e reduz a margem de erro.
A realização do inventário físico anual de bens é uma obrigação inegociável do administrador público.
Além de cumprir um requisito legal, esse procedimento desempenha um papel crucial na gestão transparente, eficiente e responsável dos recursos públicos.
O controle rigoroso dos ativos previne perdas e garante a correta utilização dos recursos, além de fortalecer a confiança da sociedade na administração pública.
Portanto, a adoção de medidas adequadas para a realização do inventário é essencial para uma gestão pública eficaz e comprometida com o bem-estar da população.
O inventário físico anual vai além do simples controle patrimonial. Ele se torna um instrumento estratégico para a gestão pública. Ao garantir um levantamento preciso dos bens, a administração pública fortalece a transparência e aprimora a governança sobre os recursos disponíveis.
Com dados atualizados e confiáveis, é possível planejar de forma mais eficiente a aquisição de novos bens, evitando compras desnecessárias ou desperdícios. Ademais, a realocação de ativos pode ser feita de maneira mais inteligente, direcionando os recursos para onde são realmente necessários.
Outro benefício essencial é a otimização da manutenção do patrimônio público. Um inventário bem estruturado permite identificar a necessidade de reparos e substituições com antecedência, prolongando a vida útil dos bens e reduzindo custos imprevistos. Dessa forma, a administração se torna mais proativa e eficiente no uso dos recursos públicos.
Diante de todo o exposto, o Órgão Central de Contabilidade da União, Secretaria do Tesouro Nacional, decidiu que o SIADS será o sistema informatizado para subsidiar as unidades da Administração Pública na operação, no controle e na gestão dos bens materiais, bens móveis e frota de veículos, dando suporte para a geração das informações contábeis e de custos.
Nessa Perspectiva, o inventário físico anual de bens desempenha um papel fundamental, assegurando a precisão das informações registradas no sistema, permitindo a atualização dos dados patrimoniais e fortalecendo a governança sobre o patrimônio público. A implementação do SIADS está sendo realizada de forma paulatina, garantindo uma transição cautelosa para um modelo de gestão mais transparente e eficiente.
Por conta disso é fundamental a capacitação dos profissionais que atuam na gestão de patrimônio e de almoxarifado das unidades e a MMP Cursos possui um Curso Completo sobre o SIADS:
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